TEMPO, TEMPO, TEMPO...

O tempo, essa entidade invisível e implacável, sempre foi uma obsessão humana. Desde os primórdios, tentamos capturá-lo, medi-lo e compreendê-lo. A contagem do tempo é uma tentativa de dar ordem ao caos, de encontrar um ritmo no turbilhão da existência. E, para isso, criou-se os calendários, essas engenhosas invenções que vos ajudam a navegar pelas estações, pelos anos e pelas eras.

O calendário gregoriano, adotado pela maioria dos países, é uma evolução do calendário juliano, que por sua vez foi uma tentativa de corrigir as imprecisões do calendário romano. Com seus 365 dias, divididos em 12 meses, ele é o padrão pelo qual a maior parte do mundo se orienta. Mas não é o único.

O calendário islâmico, por exemplo, é lunar e tem 354 ou 355 dias. Ele começa a contar a partir do ano 622 d.C., quando o profeta Maomé migrou de Meca para Medina. Já o calendário hebraico, também lunar, combina meses de 29 ou 30 dias, ajustando-se com anos bissextos para alinhar-se ao ciclo solar. Ele começa a contar a partir da criação do mundo, segundo a tradição judaica, há mais de 5.700 anos.

Na China, o calendário lunissolar é usado há milênios. Ele combina ciclos lunares e solares, e cada ano é associado a um dos doze animais do zodíaco chinês. O Ano Novo Chinês, celebrado com grande fervor, é um dos eventos mais importantes do calendário.

E há ainda o calendário maia, uma maravilha da astronomia antiga, que combina ciclos de 260 e 365 dias. Ele é famoso por suas previsões e pela precisão com que os maias observavam os movimentos celestes.

Cada calendário é uma janela para a cultura e a história de um povo, uma forma de ver o mundo e de se situar nele. E, ao final de mais um ciclo, é tempo de refletir sobre o que passou e de olhar para o futuro com esperança.

Que 2025 seja um ano de realizações, de paz e de alegria para todos. Assim seja!